segunda-feira, 17 de dezembro de 2007

Ahhhh


Fala, gente.

Enquanto termino o proximo número da Azimute, vou mostrar pra vcs o desenho que fiz no Papo de Ilustrador, encontro da ABIPRO que aconteceu no dia 15 de dezembro. Gostei dele pois quero seguir esse estilo, e saiu muito legal.

Também fiz sem esboço, desenhando direto as formas, algo que não é muito comum de eu fazer, e que provoca algumas distorções no desenho.

Espero que gostem também!

segunda-feira, 26 de novembro de 2007

Lendas e Mitos - a Marvada Mulinha

Dia 30 de novembro, próxima sexta-feira, vai acontecer a abertura da exposição de fim de ano da Ânima Academia de Arte. O tema escolhido foi Lendas e Mitos. Estão todos convidados. Venham e confiram os trabalhos dos alunos e professores, além de saborear comidas e bebidas especiais!

A lenda que eu escolhi foi a Mula Sem cabeça, que vocês podem ver abaixo.



Segundo esta lenda, a mulher que se relacionasse libidinosamente com um padre ou sacerdote, tornar-se-ia a mula sem cabeça, vitma de uma maldição. Na noite de quinta para sexta-feira, quando a lua é cheia, ela se transforma numa mula preta, sem cabeça, soltando fogo pelas ventas que não existem, e parte a galope em disparada pelos campos até o terceiro canto do galo, quando pára exaurida, e as vezes ferida, voltando á forma normal.

Para acabar com a maldição, é necessário arrancar-lhe o cabresto de aço que carrega, ou ainda furá-la com um alfinete virgem, tirando-lhe sangue. Quem se depara com a mula deve deitar-se de bruços e esconder unhas e dentes para não ser atacado.

Aparentemente, a lenda teve origem na europa do século XII e foi trazida para a America pelos espanhóis e portugueses. Existem lendas semelhantes no México e na Argentina. Espalhou-se no Brasil pelo interior da região sul-sudeste, e pelos estados canavieiros do nordeste. Era uma maneira de impedir que mulheres se relacionassem com membros do clero, valendo-se da ignorãncia do povo.

Viva a internet e sua infinidade de informações!!!

segunda-feira, 19 de novembro de 2007

Mais Azimute

Essas duas peças foram feitas pra última edição da Revista Azimute.
Esta página de HQ foi baseada num fato real. Na 5ª etapa do Circuito Iron Adventure de trekking, ocorrida em Carandaí, Minas Gerasi, no dia 2 de junho de 2007, membros da organização da prova colocaram junto a um Ponto de Checagem (PC) uma onça de pelúcia que, segundo a matéria que saiu no número 2 da revista, foi "...motivo de muitos sustos e uma desitência". Acontece que a prova foi dispuada a noite com tarefas adicionais e muita pressão sobre as equipes, já que era a última etapa do circuito. Pra piorar, uma chuva assolou as equipes bem no meio da corrida, abalando ainda mais os nervos. Mas todos acabavam rindo e se divertindo muito, até mesmo os integrantes da equipe desistente.


Este mapa é da cidade de Botucatu. Acredito q estou conseguindo melhorar a cada mapa, tanto o desenho dos personagens quanto o dos locais. Tenho descoberto novas possibilidades e utilizações para as ferramentas do Adobe Photoshop, programa que uso pra colorir e diagramar o mapa.

quarta-feira, 7 de novembro de 2007

Red Wall

Nossa, muito tempo sem postar por aqui.



Esse desenho eu fiz na aula de pintura que tenho frequentado aos sábados de manhã. Comecei pela técnica de quarela, pois já havia utilizado antes, e por ser relativamente fácil de usar. Relativamente, pois a água parece ter vontade própria e se mover como deseja.


Se souber como "prever" o comprtamento dela, e isso é possivel com tempo e prática, pode conseguir resultados maravilhosos.


Estou no caminho.

terça-feira, 9 de outubro de 2007




Nova postagem de um mesmo desenho?
Coloquei esse desenho dois posts atrás. Agora eu mudei o céu. Tive uma grande ajuda do meu professor de pintura, que tem mania de querer alterar meus desenhos. Mas acho legal porque ele sempre vê novas possibilidades diante do velho. Um dia verei isso também.
Achei o céu novo bem legal. Comparem e vejam o que acham!

terça-feira, 2 de outubro de 2007

He's on fire!



Mais um da série "quero ser como ele". Esse desenho fiz na capa do meu caderno de notas/rascunho, baseado num desenho do meu atual ídolo e influência: Takehiko Inoue. O desenho em questão saiu na página de rosto da edição número 27 do mangá Slam Dunk, uma história sobre basquete, publicada pela Conrad Editora. Parece chato, mas não é.

Copiar o trabalho de seus ídolos é sempre bom, pois você pode entender como ele solucionou as coisas com traços, cores, pinceladas. É como tentar pensar com a mente de outra pessoa através de seu desenho. Isso também funciona para quando precisa ilustrar algo em um estilo que não é muito parecido com o que você está acostumado.

Naturalmente sua história, seu estilio e outras referências vão transparecer no traço, mas isso faz parte do desenvolvimento. Seu desenho nunca vai ser igual ao de seus ídolos, mas é possível chegar bem próximo, e evoluir.

quarta-feira, 19 de setembro de 2007

One Piece

Este desenho fiz hoje. Comecei a esboça-lo no FanMixCon, evento de mangá e anime do qual a Ânima participou dias 15 e 16 deste mês. Passei para uma folha mais espessa, apesar de não ser a ideal, e usei uma aquerela em pastilha da Faber de 12 cores, muito antiga que tenho guardada a tempos.





O personagem é do mangá One Piece, de Eiichihiro Oda, editado aqui no Brasil pela Conrad. Coleciono e tenho todos os números que saíram. O estilo dod esenho não é como do original, é uma Fanart (arte feita por fã). Procurei exercitar meu estilo novo, mais realista, dando uma cara de "desenho do Maurilio Lobsterman".

Olhando agora, vejo uma série de errinhos de atenção: a mão, o escorço do rosto, a orelha, o chapéu. Mas gostei da mistura das cores na pele e na camisa, mas as manchas do fundo não estão boas...

O mais importante a respeito deste desenho é ele existir. Fiz como uma pratica para aquerela, sei q tenho muito a aprender sobre a técnica e talvez descubra que não é a ideal para o resultado que quero atingir, mas sinto que estou perdendo meu medo das artes coloridas feitas à mão, e não no photoshop.

Espero que gostem.

domingo, 2 de setembro de 2007

Azimutando de novo

Nossa, faz tempo que não posto nada! Mas era hora.

Estes dois trabalhos me tomaram as duas últimas semanas. Mais um Mapa Mole e uma página de quadrinhos para a revista Azimute. Eles participaram da Adventure Sports Fair em São Paulo e me disseram que o personagem e o Mapa agradam muito aos leitores. Isso é muito bom de se ouvir, pois o cliente fica mais satisfeito ainda com o resultado.


Sinto que o trabalho melhora a cada edição, espero que vocês gostem também.




domingo, 29 de julho de 2007

Mãe de Santo


Pior do que vc misturar as cores para chegar naquela que imaginou, é ter que administrar uma palheta pequena para passar o efeito que você deseja. Pelo menos pra mim, que estou iniciando meus caminhos "coloridos", é mais dificil.

Fiz esse desenho baseado num rascunho do meu amigo Victor. As cores foram feitas com canetas marcadoras para desingn, mais um teste da técnica do que qualquer outra coisa. Apesar de tudo, gostei do resultado, mas claro que acredito que posso melhorar mais.

O bom é que estou pintando bem mais meus desenhos.

quinta-feira, 19 de julho de 2007

Vivendo e Aprendendo

Não tem desenhos hoje, mas tenho um texto interessante que colhi no blog da Julia Cabral. Recebi o link pela lista da ABIRPO, da qual sou afiliado.

Esse texto fala da realidade de muitos dos artistas. Vários já passaram por situações semelhantes e, aqueles que acordaram para a realidade, lutam para não precisarem mais viver situações assim, e para que pessoas incautas não precisem passar por isso, não cedam à tentação do EGO e às NECESSIDADES.

Pagar as contas e ter reconhecimento é algo que todos nós queremos, e precisamos. Mas o custo não deve ser nosso valor-próprio. Não precisamos cobrar altos preços nem ficarmos ricaços famosos, apenas dar o valor devido ao nosso trabalho. Como consequência, TODO o resto do mundo vai fazer o mesmo, mas eles precisam de um parâmetro, pois apenas nós sabemos o quanto valem nossos traços e cores.

Vivendo e aprendendo

Adaptado livremente do texto original por Wen-M

Cada vez aparecem mais oportunidades em listas de discussão procurando “artistas” para qualquer coisa. Dos serviços gráficos aos quadrinhos ou publicidade. Mais pessoas estão se vendo na necessidade de contratar o serviço de um ilustrador. Mas o que não estão fazendo, infelizmente, é imaginar quão raro alguém com estes talentos particulares pode ser.

Quantas pessoas você conhece, pessoalmente, com o talento e a habilidade para executar os serviços você necessita? Uma dúzia? Meia dúzia? Uma pessoa? Nenhuma? Mais do que provavelmente, você não conhece nenhuma. Se não, não existiriam as vagas nas listas de discussão e sites afins. Mas esta não é realmente uma surpresa. Nos Estados Unidos, por exemplo, para cada ilustrador profissional há dois neuro-cirurgiões. Há onze vezes mais mecânicos certificados do que ilustradores. Há setenta vezes mais trabalhadores em tecnologia da informação do que, adivinhe... ilustradores.

Assim, visto que esses são profissionais raros, e conseqüentemente em menor quantidade no mercado, faria sentido pedir que um mecânico conserte seu carro de graça? Você conseguiria, por exemplo, ir até uma concessionária e "comprar" o último modelo disponível, zero quilômetro, argumentando que o seu pagamento seria a possibilidade de "divulgação" porque você dirige o veículo por aí? Você ofereceria a um neuro-cirurgião a “oportunidade” de adicionar seu nome a seu "portfólio" como o pagamento para remover um tumor no seu cérebro? Talvez você pudesse oferecer “uns trocados” pelos “materiais” utilizados. Que pechincha! Mas felizmente, as coisas funcionam de uma maneira muito diferente disso e nenhuma dessas alternativas seriam consideradas plausíveis por pessoas sensatas.

Ilustradores são profissionais que estudaram, treinaram e trabalharam por anos pra aprimorar suas técnicas, assim como os médicos, engenheiros e advogados. Assim, considerando-os dessa forma, lidando com eles desta maneira, qualquer tratamento que se dê sem o total respeito e reconhecimento do seu trabalho é, além de um insulto, uma irracionalidade. O ilustrador segue regras, como nas profissões previamente citadas. São regras comerciais, financeiras, administrativas, contábeis, legais, éticas e até mesmo pessoais. É um negociador do melhor produto que ele pode dispor: seu próprio talento.

Coisas que todos deveriam saber:

- Não é uma "grande oportunidade" para um profissional ter seu trabalho visto em sua revista (ou website, parede do escritório, etc). É uma "grande oportunidade" pra quem contrata ter esses trabalhos lá.

- Não é inteligente procurar um "estudante" ou "iniciante" para obter mão-de-obra barata ou até mesmo gratuita. É insultante. Não para o profissional, mas para o próprio aprendiz. Eles podem estar "aprendendo", mas não significa dizer que não devem ser pagos pelo seu trabalho. Todos foram "aprendizes" algum dia. Até mesmo você.

- A chance de ter seu nome em algo que vai ser visto por outras pessoas, não importa em quantos lugares nem quantas vezes, não é um incentivo válido. Muito menos "agregar valor ao portfólio". Profissionais fazem isso todo o tempo, todos os dias, logo após serem pagos por seu trabalho. Não é uma recompensa. É o seu direito.

- Não pense que está dando ao profissional a "grande chance de trabalho". Assim que ele olhar um pouco melhor a sua proposta, vai aceitar a de alguém que valoriza seu próprio negócio ou produto e conhece a importância de bem remunerar quem cuida da sua imagem.
- É fato que há mais trabalhos precisando de profissionais talentosos do que pessoas que possuem tais habilidades.

- Aprendizes precisam, certamente, de experiência. Mas não precisam, em absoluto, literalmente doar os seus trabalhos. Na verdade, não sendo devidamente remunerados, eles não estão aprendendo uma parte da profissão essencialmente necessária. Se experiência e domínio são exigidos, deve-se estar preparado pra pagar pelos serviços que serão recebidos. A única lição que se aprende trabalhando de graça é: “Nunca trabalhe de graça”.

- Última, mas não menos importante: Alguns clientes poderão solicitar "trabalhos para consideração". Algumas vezes parecendo "concursos". Na grande maioria dos casos, não passam de aproveitadores à procura de profissionais que submetam seus trabalhos a fim de "vencer" o "concurso" ou "serem escolhidos" para algum serviço. Muitas vezes, além dos concursos não pagarem, ou não pagarem o suficiente, se apropriam livremente dos direitos autorais da obra, ou ainda encontram alguém para "trabalhar", alguém "incrivelmente barato" porque não tem talento ou originalidade no que faz, reproduzindo sempre as mesmas coisas, os mesmos trabalhos, ou até mesmo fazendo algumas pequenas modificações nos trabalhos de outros para entitulá-los como trabalho original. Ninguém será pago. Ninguém "vence o concurso". As únicas pessoas que ganham são as que, inescrupulosamente, fazem esses anúncios. Nos Estados Unidos chama-se "Spec-Work" (de especulação). No mínimo uma grande perda de tempo, e no máximo uma grande dor de cabeça.

Evitem pessoas que não têm a intenção de pagar por trabalho. Não importa se uma "grande empresa" ou apenas um conhecido que precisa de um "rabisco" na parede do quarto. Eles precisam de você. Diga não à arte gratuita. Valorize sua profissão e seu longo processo de aprendizado.

Para aqueles que procuram alguém para trabalhar de graça: Acorde e junte-se ao mundo real. Não prejudique a si mesmo e aos seus companheiros de profissão.

E mais algumas considerações sobre o texto feitas pela Fernanda Chiella, respondendo a comentários, as quais eu concordo (fiz algumas adaptações tirando algumas palavras “impróprias”, hehe).

“Todo mundo precisa de trabalho, mas o que eu quis dizer foi referente a quem não quer pagar mesmo. O lance é que ilustração mexe muito, bem dizer DEMAIS com o ego. Daí o que acontece é que o 'contratante' (ou só 'tratante' no caso) infla tanto o seu ego com 'ah, mas você vai aparecer na capa' ou 'ah, mas todo mundo vai ver seu trabalho... eu já disse que amo o teu estilo?' ... que você acaba esquecendo que foi ele que veio até você primeiro! E que sem a sua arte, a capa seria uma folha branca com textos de chamada, a camiseta não teria estampa, o jogo não teria gráficos, etc. Enfim, tem gente que aceita trabalhar de graça... por ego!”

“Elogio é bom e todo mundo gosta, mas ficar acostumado e acomodado nunca é bom. Mesmo sempre sabendo que vou ser uma eterna aprendiz, eu mesma já fiquei bem prostituta da face quando vieram me criticar nas primeiras vezes, mas agora já estou mais relax (espero).”

“Quando ninguém quer pagar pelos trabalhos porque acham muito caro, alguns clientes dizem aquela frase clássica "Ah! Meu sobrinho pode fazer de graça ele gosta de desenhar também". Pra esse tipo de frase eu tenho uma resposta bem legal. Peça pro seu sobrinho fazer então. Eu poderia mencionar que o seu sobrinho "provavelmente" não passa horas sentado numa cadeira estudando e praticando religiosamente desenho, que ele só desenha 'por diversão' 'quando quer', que ele não tem a mínima preocupação com prazos, contratos e demais burocracias, nunca ouviu falar em direito autoral, e é bem provável que o motivo dele cobrar tão barato seja porque ele mora com os pais e não precisa pagar as contas nem as próprias cuecas também. Por isso que pra ele o custo do desenho é 'de graça' e ele pode cobrar pouco. Se não por alguma dessas razões, por todas. Mas quem sou eu pra falar... quando o serviço final ficar a porcaria que "provavelmente" vai ficar, não venha reclamar pra mim.”

sábado, 14 de julho de 2007

Fire and Water


Essa é minha última aquerela. Consegui explorar a transparencia da tinta, que permite misturar as cores e criar efeitos. A mancha esta meio presa, ainda preciso explorar mais isso.

O que mais gostei nesse desenho, que é um presente para uma amiga, foi o fato de eu começar a pensar as cores, coloca-las como quero no lugar que quero, o que antes para mim era um mistério.

segunda-feira, 9 de julho de 2007

It's Only Rock N' Roll


Muita gente pergunta o perquê de Lobster-man. Eu expliquei o motivo num post de maio, que vocês podem acessar pela lista Flashback no meu da direita. Mas esse desenho que posto agora é bem mais velho.

Fiz ele em 1999, numa brincadeira. Na época o apelido era novidade e eu nem tocava baixo ainda, muito menos usava All Star, como na imagem. Acho que foi um desenho profético, hehehe. Outra curiosidade sobre ele é que foi um dos primeiros que pintei no Photoshop. Tudo no mouse, sem tablet.

Na verdade, foi nessa época que voltei a pintar meus desenhos. Depois da aula de pintura em tela com um monte de velhinhas que eu frequentei entre os 12 e 13 anos, fiquei meio traumatizado com cores e só pensava nos meus desenhos em Preto e Branco. Na época que desenhei essa banda, voltei a curtir as cores, graças ao PS.

Ainda sinto que tenho muito a aprender, mas ja melhorei bastante de lá pra cá. Quem sabe até refaço esse desenho...

terça-feira, 3 de julho de 2007

Pra não se perder



Alguns posts abaixo coloquei a HQ que fiz com amigos para a Revista Azimute. Agora estou postanto o Mapa Ilustrado que fiz para a mesma publicação. Se olharem na seção FLASHBACK do menu ao lado, vão poder conferir o primeiro mapa que fiz para eles.

Esse demorou mais que o primeiro para fazer pois teve muito mais desenhos de pontos de referência do que o anterior, que tinha mais marcações de trecho (as pedrinhas amarelas). Desenvolvi um metodo bem legal de utilzar as fotos de referência e o cliente adorou o trabalho (pelo menos foi o que ele disse). Também gostei mais da legenda deste do que do anterior. O trabalho tem que evoluir mesmo, não?!

É um cliente bem legal, bom pagador, heheheh. Pretendemos fazer várias coisas juntos, se Deus quiser.

segunda-feira, 25 de junho de 2007

It's a long way to the top...




Mais um passo no meu caminho para o estilo escolhido. Assim como todo bebê, primeiro a gente engatinha, suja as mãos, cai de boca no chão e come areia....

Teve gente que gostou do desenho, outros disseram que as hachuras deixaram minha amiga Aline (vocês podem ver o Blog dela na seção Swel) mais velha do que parece. Eu prefiro pensar que estou no inicio de um longo caminho. E até que comecei bem, visto que ja conheço um pouco a técnica de demorei cerca de 4 horas corridas para fazer esse desenho.

É um longo caminho até o topo. E eu quero Rock N' Roll!!!

sexta-feira, 22 de junho de 2007

Wanna be like him


Nossa! Dois posts no mesmo dia!!! Estou produtivo!!!

Mas, depois de conhecer este livro que mencionei no post anterior, o Sumi, de Takehiko Inoue (autor dos mangás
Vagabound! e Slam Dunk, ambos editados pela Conrad Editora), eu tenho me sentido empolgado para produzir.

Quando vi o Vagabound! pela primeira vez, me senti impelido a desenhar daquele jeito, tanto que produzi alguns desenhos de personagens meus tentando usar o mesmo estilo. O resultado que saiu foi interessante, mesmo porque a anos atrás eu desenhava bem menos. Em outra ocasião meu amigo, sócio e também ilustrador
Mario Mancuso, comentou que meus desenhos realistas ficavam melhores.

Ao ver o livro mencionado acima, eu me senti impelido a produzir novamente, e foi o que eu fiz. Cheguei a pensar em copiar o livro todo, mas acho besteira (ou será q não?!?!?!). Mas decidi que este vai ser meu estilo daqui por diante. Não sei bem qual o motivo, o que faz com me identifique tanto com o desenho de Inoue, mas me sinto muito à vontade e realizado com ele.

Mas vou contar: fazer essas hachuras todas da um trabalho...

Sumi



O título é pretencioso de mais, mas como eu me inspirei no livro de mesmo nome, com imagens do mangá Vagabound, de Takehiko Inoue, resolvi batizar esse post assim.

Acho que encontrei meu caminho.

segunda-feira, 18 de junho de 2007

Cross Roots




Desde que comecei a desenhar, usava muitas hachuras, esses risquinhos que dão a impressão de meio-tom, ou mesmo indicam um volume, no desenho à traço, com bico de pena. Provavelmente por causa da minha forte influência de Katsuhiro Otomo (AKIRA),um mestre no uso desta técnica, de quem sou fã! Foi dificil parar de usar as hachuras nos lugares errados, hehehe.


Quando me deparei com o livro de Takehiko Onuoe (Vagabound e Slam Dunk), eu fiquei impressionado como ele usa essa técnica, junto com o sumi-ê, tipo de escrita e desenho feito pelos japoneses. É algo tão organico e vivo... REsultado, lá estou e fazendo desenhos com hachuras de novo.


Quem sabe eu não consiga finalizar com pincel japonês também... Um dia chego lá!

terça-feira, 12 de junho de 2007

(im)previsão do tempo


Essa é a página de quadrinhos que fiz para a Revista Azimute, agora finalizada e colorida. As cores base foram do meu amigo e parceiro Caio Freitas e o roteiro do tabém amigo e agora parceiro Tomas Caprini.

Em breve teremos o mapa ilustrado que estou fazendo também.

Aguardem.

sábado, 9 de junho de 2007

Intervalo - Ramen Boy


Enquanto termino o trabalho da revista, dei um intervalo para fazer esse desenho.

O mais gostoso de dar aulas é descobrir que tem gente muito criativa por aí e, mesmo sem saber as técnicas para passar suas idéias para o papel, não se inibe em despejar a criatividade de maneira despretenciosa e espontânea.

Este personagem, o Ramen Boy (japoneses não falam "L" então Lamen fica Ramen) foi criado pelo aluno Heyllon, que entrou no curso este mês. Ele viu as histórias do Sushiman (que vocês podem confereir na galeria do Deviant Art Sushiman Adventures), se empolgou e criou este, que segundo ele será melhor que o Sushiman (o que eu duvído, hehehehe).

Fiz o desenho com o intuito de mostrar para o Heyllon onde ele pode chegar se esforçando ao máximo. Ele me disse que vai superar tudo.

Aguardo por esse dia.

segunda-feira, 4 de junho de 2007

Melhor congelando do que derretendo


Como vocês viram alguns posts anteriores, eu estou ilustrando a revista de enduro à pé e corrida de aventura Azimute. Eu faço o mapa ilustrado de uma trilha escolhida para a edição, e uma página de cartum. É muito gostoso trabalhar pra eles pois deixam a gente bem à vontade para cirar e sugerir ideias novas. É um cliente muito profissional também!

Essa piada foi feita pelo meu amigo, e agora colaborador, Tomas Caprini. A cor teve a ajuda do Caio Freitas, que trabalhou comigo no "Memórias de Um Sargento de Milicias", também postado anteriormente.

Achei que foi um ótimo trabalho em equipe. Ajuda a ter boas idéias, já que uma cabeça pensa bem menos que 3, e a organizar um time criativo para trabalhos mais elaborados. Gostei de como resolvi as sombras do último quadrinho, que posto agora aqui.

O resto vem depois.

quarta-feira, 30 de maio de 2007

Lobster-man Jr




Todos me perguntam o porquê de Lobster-man. A verdade é que, ha muitos anos, numa bela segunda-feira, eu cheguei à escola depois de um domingo regado a churrasco, voleibol e sol, sem protetor. Com minha pele branca, peguei aquela cor avermelhada. Meus amigos, assim que me viram, apontaram e proferiram: "Não! É uma lagosta!"

Pronto. Daí pra Lobster-man (que, para os incautos, significa Homem-lagosta) foi um pulo. Mas não durou muito

Contudo, meu nome de batismo (Maurilio Duarte Nunes Augusto) além de não pegar apelido por ser muito incomum, gera um outro "nome artístico" que tenho usado com mais frequência: Maurilio DNA.

Ultimamente tenho vontade de dar uma renovada no meu trabalho, e decidi fazer o mesmo com minha imagem. Também andei pesquisando e descobri que Lobster-man tem uma boa regência numerológica (é, eu acredito nessas coisas :) ).

Assim sendo, criei esse personagem, que aparece nesse post em sua versão mini. Outra pintura feita toda no photoshop CS2, com minha querida tablet Wacom Intuos 3. :)

terça-feira, 22 de maio de 2007

Ele está de Volta

Esse é um personagem famoso (?). Criado pelo meu amigo Victor Strang, cujo Blog vcs podem encontrar na minha lista ao lado.

Victor escreveu e cascunhou várias historias dele. Comecei fazendo de farra a mais de 5 anos, com pausas longas entre elas. Agora, o desenho melhorou, estou caprichando mais, e não consigo fazer diferente.

Este aqui fiz em 20 minutos. Minha primeira pintura, com desenho inteiramente feito em Photoshop, usando minha nova tablet.

Com vocês: O Poderoso Sushiman!

Espero que gostem.



quarta-feira, 2 de maio de 2007

Mais memórias

Pensei que isso não ia aocntecer, mas acabou acontecendo: vou postar umas fotos no meu fotolog. Bom deve ser por isso que tem esse nome, hehehhe

São imagens do lançamento do livro Memórias de um Sargento de Milicias, desenhado pelo Bira Dantas e colorido por mim e pelo Caio Freitas. Abaixo tem um post a respeito deste trabalho. Foi uma experiência muito legal pois deu um feedback do resultado do trabalho, principalmente por parte do pessoal da editora, e porque tive qual a sesação de ser "famoso" por um dia, até dei autógrafo!!!!


Mas o melhor mesmo é você ver que todo o esforço e dedicação que pos em um trabalho agrada ao publico e ao cliente. Não há fama que pague isso.

segunda-feira, 30 de abril de 2007

(mais) Frutos do mar

Outro trabalho que fiz ano passado foram ilustrações para um calendário da fabrica de rações Guabi. Foi outro projeto q eu fiz apenas umas cores, já que todo o trabalho foi executado pelo meu colega, sócio e grande amigo Mario Mancuso.


O cliente passou as fotos de referência e o Mario fez desenhos realistas a partir deles, todos sombreados á lápis. Depois ele coloriu no Adobe Photoshop em camadas, para dar os cores realistas. Eu pintei alguns desenhos, tabém no Photoshop.


Vindo lá de cima, temos um camarão comum e um tambaqui. Abaixo temos um pirarucu, um surubim e uma tilápia. Todos peixes de criação de água doce, para os quais as rações do cliente são usadas.

As escamas dos peixes foram feitas comompadrão vetorial, aplicadas sobre o desenho e usadas como mascara para as cores. Tudo para o resultado ser fiel às referências e otimizar o tempo.


Foi um trabalho relativamente tranquilo de fazer, com um prazo razoavel e um ótimo cliente.

domingo, 29 de abril de 2007

Novas Aventuras


Este ano parece promissor. Fiz estes desenhos para a revista Azimute, uma publicação nova, com periodicidade bimestral, que visa o público praticante de esportes radicais. Se tudo correr bem, fechamos um contrato duradouro, e esse vai ser um ano produtivo e lucrativo para os dois, eu e a revista.




Uma revista que tem ilustrações agrada muito mais do que revistas só com texto. O bonito sempre agrada! E eu me esmero pra poder fazer imagens cada vez mais bonitas.

Memórias, memórias...


No fim do ano passado eu participei da adaptação para histórias em quadrinhos do romance de Manuel Antonio de Almeida "Memórias de um Sargento de Milícias". Esse livro é um para-didático que faz parte da linha Literatura Brasileira em Quadrinhos da editora Escala Educacional. O desenho acima é da capa, e foi meu "teste" para ver se aceitavam as cores digitais.

Quem fez o desenho foi meu amigo e parceiro Bira Dantas. Eu colorizei e letreei junto com um rapaz talentoso e dedicado chamado Caio Freitas, que foi meu aluno e agora é um grande colaborador. Eu não troquei o trabalho por aulas, mas paguei ele, como é o certo, hehehe.

Fazer o trabalho foi estressante pelo prazo curto, passei noites em claro para cumprir os deadlines, e mesmo assim deu auma atrasada... Mas o resultado final ficou ótimo, foi elogiado por vários colegas, amigos (mãe não vale pois ela sempre acha bonito) e pelo pessoal da editora, que é mais importante.

Terça-feira da semana passada, dia 24 de abril, teve lançamento, do qual fui avisado meio de última hora. Foi um evento singelo mas muito gostoso no Jeremias, O Bar, no centro de São Paulo (aliás, que bar mais maneiro! Tenho que voltar lá!!!!) Na ocasião fui entrevistado para o programa Metrópolis e a matéria deveria sair sexta, mas como não saiu, deve ir ao ar essa semana que vem.
Abaixo vocês podem acessar o site da editora para ver a coleção, que também tem como artistas o Francisco Vilachã e o Jô Fevereiro, grandes feras! Tabém tem um link pro Blog do Bira.
Abs

sexta-feira, 27 de abril de 2007

Angulimala




Eu pratico artes marciais desde 1995, Kung Fu e tai chi chuan para ser mais exato. É comum meu mestre, ao final das aulas, contar historias para refletirmos posteriormente.

Uma das histórias contadas por ele foi a de Angulimala: "O Assassino da grinalda de mil dedos". É uma pasagem da vida do Buda Sidarta Galtama. Ela conta a trajetoria de um príncipe a quem foi dada a insana tarefa de matar mil pessoas e coletar um dedo de cada, para reaver sua honra. É uma história sobre como usar o potencial de maneira completamente errada, e como reverter isso. Seria bom se fosse tão fácil, talvez se um Buda viesse até nós, o mundo estaria melhor...

Essas são duas páginas das 16 q têm a história completa. São algumas das que eu mais gosto, uma pela diagramação, outra pelo movimento e ação. Para ler touo, clique na galeria do lobsterman, na seção de liks do menu ao lado (direito).

Abs

terça-feira, 24 de abril de 2007

Blondie - Winchester


Esse é um desenho da uma personagem de um roteiro feito pelo meu amigo Leonardo Saleh. O roteiro foi filmado numa película alternativa e atualmente está em fase de montagem. O nome "Blondie" é uma homenagem aos clássicos de Bang-Bang Sppaghetti do diretor italiano Sérgio Leone, onde o astro Cilnt Eastwood fez sua fama.


Fiquei encarregado de fazer uma versão em quadrinhos, inspirado pelo um mangá (quadrinhos japoneses) "EMERALD", um faroeste que li outro dia, escrito e desenhado por Hiroaki Samura, autor da série "Blade: A lâmina do imortal" (no original "Blade of the Imortal"), editada pela Conrad aqui no Brasil.
Meu trabalho está em andamento, mas vai demorar um pouco, hehehe.

domingo, 22 de abril de 2007

Novo na área


Sou novo na área. Criei esse blog para postar meus desenhos. Pretendo produzir muito, mas no momento vou postar alguns trabalhos antigos.

Este trabalho foi feito inspirado no livro O Visconde Partido ao Meio, de Ítalo Calvino. desenhado em lapis e finalizado no Adobe Photpshop 7.1.